RESENHA DE FILME: LUCY


Divulgação
Scarlett sem dúvida é uma das atrizes mais talentosas do mundo. Pensando nisso, o diretor francês Luc Besson a chamou para interpretar um papel complexo que pede uma certa entrega da atriz ao demostrar muitas expressividades para que possa captar o expectador. O tema escolhido por ele também se encaixa no quesito da complexidade, pois ele resolve questionar: E se as pessoas usassem 100% da sua capacidade cerebral o que aconteceria?

Para destrinchar esse tema, a história desenvolve-se da seguinte forma Lucy(Scarlett) uma menina de bom coração é induzida pelo seu namorado interpretado por Pilou Asbæk (Richard) a entregar uma maleta na qual ela não sabia o conteúdo.

Aparentemente a missão era simples, entregar a mala e ir embora, porém as coisas não aconteceram como ela imaginou. Lucy tem a sua visita anunciada na recepção do hotel e a partir desse momento a sua vida seguirá um rumo diferente. Quando o responsável pela mala aparece logo demostra poder aos que estão ao seu redor e leva Lucy para a suíte em que está hospedado.

O objetivo de Min-Sik Choi (Mr.Jang) um mafioso chinês  é levar Lucy para ela possa servir como transporte de drogas de forma clandestina, é até interesse observar o esquema que ele e sua quadrilha realizam para transportar essas substâncias ilícitas submetendo a moça em um cirurgia e armazenando as drogas em seu estômago.

Após o processo de recuperação, logo é dito, que o destino da jovem se ela cumprir o combinado será liberada. Tudo caminha bem até que ela é levada por homens a um local para aguardar o dia da viagem, um homem tenta abusar dela sexualmente ela reage e ele revida com um chute bem no estômago onde as drogas estão armazenadas estoura e uma viagem psicodélica começa a acontecer.

Morgam Freeman (Professor Normam) é um pesquisador justamente do assunto (possibilidade de usar a sua capacidade do cérebro) a ele a quem Lucy vai recorrer. Paralelamente no decorrer de sua história somos levados a pesquisas do cientista, uma espécie de cronograma com porcentagem é apresentado para nos norteiar em quanto o cérebro de Lucy vai ganhando potência. Quanto mais o tempo passa mais poderosa ela fica mas, aquilo tudo não parece fazer muito sentido.

Um francês Pierre Del Rio (Amr Waked) é envolvido na história, ele trabalha no aeroporto, e com a ajuda de Lucy vai tentar pegar as outras pessoas que foram induzidas pela quadrilha a passar com as drogas pelos aeroportos.

A proposta é boa, mas parece ficar tudo meio perdido. Está lá na tela Scarlet fazendo caras e bocas e eu não consigo ter nenhuma empatia pela personagem, acompanhar a história exige de mim uma certa viagem psicodélica para que eu possa chegar onde o roteirista deseja quando escreveu o filme.

Além disso, o filme parece se justificar o tempo todo  é muita viagem mesmo tanta que o filme dividi as opiniões dos críticos e na sessão em que estava também não foi diferente vi pessoas desisti do filme no meio da sessão e outras saírem comentando o quanto tinham gostado.

Gostaria de ter me surpreendido porque sinceramente sou fã de Scarlett e gosto dos filmes de Besson, Lucy já tinha dois pontos comigo sem nem ao menos ter assistido mas, não aconteceu  senti-me apática durante toda a sessão.

A minha sugestão era que o cérebro conforme mais potente fosse se tornando incluísse mais emoção, aparecendo mais personagens e mais vida em Lucy.

Confira o trailer:


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Autor - Andreza Nunes

Jornalista / Fotografa ( que acredita na simplicidade e beleza que existe na cultura popular. )

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1 comentários :

  1. Dos melhores filmes de ação que eu já vi. Uma excelente produção que quando lançou tempo primeza no cinema deu muito o que falar. Agora que é uma estreia na HBO disponível, não deixará de vê-lo uma segunda vez. Recomendo muito.

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