A Novanguarda é o tipo de banda que ou você ama ou você
odeia, imagino que deve está se perguntando porque? Então, quando se escuta a
primeira vez, você diz: - que barulho do caramba! Mais depois que se escuta
outras vezes passa-se a curtir o som e até a cantar junto.
Acho que só uma banda na minha vida foi capaz de
despertar esse sentimento e a banda foi Dance of days. Então ouvindo a novanguarda,
eu me lembrei de épocas muito boas.
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Carlinhos / Créditos: Nathalia Verony |
Bom, vamos às informações, a Novanguarda é uma banda da
cidade de Floresta (Interior de Pernambuco) que faz um som, com influências psicodélicas,
misturada com altos riffs de guitarra. Recentemente a galera lançou o álbum “A Máquina
de retratos” Disco que demorou bastante para ser finalizado, devido a diversas
mudanças de integrantes da banda.
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Júlio Ferraz / Créditos: Nathalia Verony |
Conta Júlio que :“A máquina de retratos é uma história musicada”.
Onde cada música expressa uma sentimento diferente, é uma mistura de emoções.
As letras são viscerais com em “Valéria”, onde se percebe
um grito de desespero. E em “Amanhã já se foi”, com gritos afirmativos: -
Desapareça! Desapareça!
O álbum é cheio de personagens sempre com a autoestima lá
em baixo, como em “Pedro e o tempo em seu relógio de
papel”, “Maria”. Ou Sempre contando
uma história de amor que não deu certo. Como
em “Dentro de mim”.
“O Palanque” é a música
de trabalho que virou clipe, acho que é a música mais alta do álbum. Com uns
efeitos que atordoam, mas que tem uma bela letra. “E a Marieta
a esperar/
Seus versos tão sutis/ são do canto do
povo ao lembrar do espetáculo”. Como
diz a música da guitarra gritando! realmente!
Ao vivo, Julio expressa toda sua dor em riffs ensurdecedores.
A máquina de Retratos contou participações de artistas
como: Tatá Aeroplano na Música “Depois do Fel”, Bonifrate em “ Na hora de
crescer” e Dmingus em “Estava com você” e “Depois do Fel” – no harmond.
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Pierre e Manoel / Créditos: Nathalia Verony |
Esse é o primeiro álbum do Power trio, que agora virou
quarteto com a entrada do tecladista Pierre Leite, que acrescenta diversos
efeitos, tornando o som mais intenso.
As composições apresentam metáforas tão presentes do dia
a dia, como nas músicas: “A rosa”, “Rejeição”, e “O espelho”. Que fazem o
ouvinte se identificar.
1- Valéria
2- O espelho
3- Na hora de crescer
4- Depois do fel
5- Dentro de mim
6- Pedro e o tempo em seu relógio de papel
7- Estava com você
8 – O Palanque
9- Amanhã já se foi
10- Maria
11- A Rosa
12- Rejeição
Vale a pena conferir o disco “A máquina de Retratos” da
Novanguarda. Quem quiser baixar está disponível no site da banda. (Clique Aqui)
Entrevista com a banda (Clique Aqui)
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