RESENHA DO FILME: OS SUSPEITOS

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Dirigido por Dennis Villeneuve, ‘Os Suspeitos’ conta a história de duas famílias que têm suas filhas mais novas raptadas. Os policias da pequena cidade, em Boston, se mobilizam para encontrar as meninas, inclusive detetive Loki (Jake Gyllenhaal) que fica responsável por solucionar o caso. Não satisfeito com o papel que o detetive desempenha, Keller Dover (Hugh Jackman) resolve se envolver no caso e tomar as suas próprias decisões movidas pelo desejo de ter sua filha de volta. Consumido pela raiva de saber que a policia não tem provas o suficiente para manter o suposto 'suspeito' de ter sequestrado as meninas preso, ele é que liberado por falta de provas devido ao fato, Dover resolve fazer justiça com as suas próprias mãos.

Inicialmente são dadas as peças do quebra-cabeça, e os expectadores são levados a montar. O roteiro de Aaron Guzikowski, é bem amarrado, e ele se preocupa em explicar todos os fatos e trabalhar bem todos os personagens envolvidos.

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O elenco conta com um time de peso, entre eles: Hugh Jackman ( Keller Dover) o pai desesperado para ter sua vida de volta, e explana vários limites da psique humana numa atuação excelente, a sua esposa Grace (Maria Bello) uma mulher frágil que ao saber do desaparecimento de sua filha não consegue viver sem ser a base de remédios, assim traz à tona toda a fragilidade do ser humano. Os filhos do casal são Ralph( Dylan Minnet) que precisa ser o equilíbrio da família tendo que se virar sozinho e se manter neutro e a garota sequestrada Anna (Erin Gerasimovich).

No dia de ação de graças, a família resolve visitar seus amigos que compõe a outra família envolvida Frankilin (Terrence Howard) um pai humano e bom, a Nancy Birch (Viola Davis) uma mulher de fibra e a filha sequestrada Joy (Kyla Drew Simmons). 

Vale destacar, que eu achei a melhor atuação da carreira de Jake Gyllenhaal, ele agregou traços diferencias ao seu personagem. Ao começar a trabalhar no caso, ele abre um série de opções de suspeitos chegando a um padre, numa cena que nós coloca como ‘prisioneiros’ do longa literalmente. Holly Jones (Melissa Leo) tia do perturbado Alex Jones (Paul Dano) que nos leva a ter pena dele (vocês vão entender o motivo ao assistirem).

A fotografia desenvolvida por Roges A. Deakins se encaixa bem no filme, pois ele consegue criar um clima de tensão, a história tem seu desfecho com uma paisagem fria e depressiva.

O filme nós transporta a um processo de reflexão de como o ser humano age em diversas situações que são apresentadas. Como as pessoas agem diferente diante de uma situação de sequestro. Uns perdem a calma, outros o equilíbrio e ainda tem os que preferem ficar dopados e esperar que a vida simplesmente passe. E nós, os expectadores, acompanhamos todo esse desfecho ficando ligados para saber o que vai acontecer, vamos devendo todo caso e tentando entender todos os detalhes, mas, tudo se encaixa perfeitamente e tem reviravoltas interessantíssimas.


Confira o trailer

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Autor - Andreza Nunes

Jornalista / Fotografa ( que acredita na simplicidade e beleza que existe na cultura popular. )

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1 comentários :

  1. Excelente texto e bom filme parabéns!! www.estudosediscussoes.blogspot.com.br

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