RESENHA DO FILME: TATUAGEM

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Em sua segunda exibição dentro do Festival Janela Internacional de Cinema do Recife, o Filme Tatuagem lota o cinema da Fundação, e mais uma vez, alguns fãs do cinema pernambucano ficaram se assistir o longa.

Amor e guerra -  é o que a principio está agregado no filme Tatuagem. Amor, mas não entre homens e guerra contra a liberdade de expressar–se livremente. O longa do Cineasta pernambucano Hilton Lacerda aborda em sua temática o amor, sexo e anarquismo poético que está tão presente nas apresentações tão cheias de palavrões e nudismo da trupe teatral intitulada como: Chão de Estrela.

Tatuagem narra à história de uma trupe de artista performáticos que se apresentam em um bar localizado no subúrbio do Recife. Suas apresentações mesclam humor com metáforas e alusões ao sistema precário brasileiro. Em meio a isso, o Brasil passa por uma ditadura. E mesmo, sem medo de se mostrar os artistas seguem cutucando a censura em simples esquetes.
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A narrativa se desenrola no Recife de 1978, e se desenvolve a partir dos personagens Clécio Wanderley (Irandhir Santos) que é o líder da trupe teatral Chão de Estrela,tem uma ex-mulher desta relação nasceu Tuca. Ele é artista teatral e vive um romance homossexual com Fininha (Jesuíta Barbosa), que vem de uma família tradicional do interior, e serve ao Exercito. O diretor Hilton Lacerda conseguiu desenvolver bem o personagem do Soldado, pois em momento algum ele demonstra pudor ao se relacionar com outro homem. A relação dos dois começa a dar errado quando fininha se relaciona com outro integrante da trupe, chega ao ponto critico quando ele assume ter ficado com o general no quartel.

Admito que tenha algumas partes do filme que eu me perdi em tempo e espaço, se não fosse a constante referencia a censura e a falta de liberdade de expressão, eu não perceberia a década do longa, pois os cenas se limitam ao bar onde a acontece as apresentações, ao quartel, e a residência que a trupe vive. Pouco se mostra sobre a ditadura, se bem que a intenção não era mostra a ditadura e sim os personagens diversos e suas rotinas naquela época.

Vale ressaltar que a trilha sonora de responsabilidade do Dj Dolores ficou incrível, passando por academia da Berlinda, a Lirinha. Para quem não conseguir ingressos para as sessões do Tatuagem, pode ficar feliz, pois o filme estreia no cinema da fundação, no dia 15 de novembro. 


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Autor - Unknown

Jornalista / Fotografa ( que acredita na simplicidade e beleza que existe na cultura popular. )

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