RESENHA DO FILME: RUSH - NO LIMITE DA EMOÇÃO

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Ao ver o trailer de Rush, de inicio fiquei atraída. Percebi que não era apenas uma história verídica dos anos 70. Embora, quando as luzes do cinema se apagaram, confirmei tudo o que vi no Trailer. E isso que decepcionou pois imaginei algo mais.

Para assistir, você não precisa conhecer sobre a rotina de Fórmula 1, o seu esforço consiste em sentar e debruçar- se sobre a obra apresentada. O diretor acertou na escolha de belos personagens, atuação, maquiagem, figurino, trilha sonora, roteiro, direção de arte, fotografia e todos os outros critérios necessários para construir um bom filme.

Ao decorrer do texto vou situá-los, o longa narra uma história emocionante que faz jus ao seu título “No limite de emoção”. A história começa os dois maiores rivais no âmbito de fórmula 1, o playboy inglês James Hunt (Hemworth) e o austríaco disciplinado Niki Lauda (Brühl), ambos tem um objetivo em comum, porém possuem táticas e preparação  diferentes, e uma distinção também em suas vidas pessoais. 
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Hemworth e Brühl adentraram nos papéis que lhe foram concedidos, eles não fizeram uma cópia e sim, deram vida aos seus personagens. O roteiro escrito pelo britânico Peter Morgan acompanha a trajetória dos pilotos dentro e fora das pistas.

De forma respeitosa, a ordem cronológica e a sequência dos acontecimentos, Rush tem o seu foco na carreira dos dois que se passa na temporada de 1976. 

Apesar de toda a adrenalina o amor também tem seu lugar na narrativa. Enquanto a vida amorosa de Hunt, é repleta de mulheres ele até tenta um casamento, mas, ele não sabe o que é ter uma vida a dois até que sua esposa Suzy Miller vivida por (Olivia Wilde) decidi sair de casa e tentar outro relacionamento. A sua decisão se torna um escândalo na impressa, porém, ele leva tudo na esportiva, não se abala e continua vivendo intensamente.

Quem tiver interesse em se aprofundar na história de 1976, vai se surpreender com a semelhança dos personagens com os que viveram naquela época. É de arrepiar! Fica claro que houve um segredo em Rush chamado dedicação eles não se preocuparam em retratar uma cópia neste caso, houve vontade de teletransportar o expectador a época.

O diretor americano Ron Howard (Uma Mente Brilhante) faz um trabalho espetacular, ele colheu bem os dados e em seguida os exibiu nas telas durante as duas horas dando momentos de risada, tensão e tristeza tudo no seu devido lugar.


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Autor - Andreza Nunes

Jornalista / Fotografa ( que acredita na simplicidade e beleza que existe na cultura popular. )

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