RESENHA DO FILME: ELYSIUM


Divulgação
A minha maior espera era pela estreia de Elysium onde queria assistir a atuação de Wagner Moura é claro, que me senti atraída pela história que é uma situação bem semelhante a nossa, porém anos a nossa frente mais precisamente em 2159, o mundo é dividido entre a riqueza e a pobreza.


Os ricos moram em Elysium enquanto os pobres habitam de forma decadente na Terra, quem mantém esse desequilíbrio é a secretária do governo Rhodes (Jodie Foster) que faz de tudo para preservar o estilo de vida luxuoso de Elysium desfrutando dos benefícios da tecnologia avançada como máquinas que curam qualquer doença, por outro,os moradores da Terra tentam se unir em prol da igualdade dos humanos.


Max (Matt Damon) é um ex- presidiário que trabalha em uma fábrica de androides. Depois, de um acidente de trabalho se torna uma questão de vida ou morte ir a Elysium em busca de sua cura. Com apenas 5 dias de vida, em troca de um serviço arriscado, Max receberá a ajuda de Spider (Wagner Moura) para chegar a estação espacial.

Ao vê Wagner Moura em sua primeira aparição. Observei que ele se apropriou bem do inglês, mesmo com traços de ignorância do (Capitão Nascimento – Tropa de Elite) ele soube fazer direito à tarefa de casa.
O fato é que o roteiro de Blomkamp tinha um grande potencial possuía três grandes temas desigualdades socioeconômicas, imigração e problemas ambientais. Mas, não se aprofunda em nenhum isso se dá devido aos personagens estereotipados que carregam consigo o seu personagem e sua função percebesse que tem medo de ousar.

Pelo menos, ele planta uma semente de reflexão para que os expectadores comecem a questionar o mundo que vivem, coincidentemente em um momento em que o Brasil vive uma série de protestos, é bom que eles vejam o que pode acontecer se continuarem calados podemos ser divididos entre ricos e pobres e seremos mantidos como os fantoches dos ricos.

Jodie Foster tem talento pra ter dado muito mais, Matt Damon faz um trabalho respeitoso se mostrando seguro nas cenas e como já havia citado Wagner Moura, orgulhou o nosso país em sua estreia em filmes estrangeiros.
 Alice Braga o par romântico de Damon teve uma entrega mediana. Sharlto Copley ele  deu um show em interpretação.


Elysium deve ser reconhecido por seu figurino, direção de arte. Os efeitos visuais são realmente um show a parte. Robôs, naves e armas modernas são enxergados de forma crível e palpável. Entretanto, a exploração principal não foi dada aos temas que ele escolheu tratar não foram tratados porque não houve tempo pra tanta informação.





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Autor - Andreza Nunes

Jornalista / Fotografa ( que acredita na simplicidade e beleza que existe na cultura popular. )

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1 comentários :

  1. Estou curioso para ver o Wagner Moura atuando na gringa....valeu!
    Anselmo
    minervapop.com

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