RESENHA DO FILME: CÍRCULO DE FOGO

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Adoro as produções do diretor Guilhermo Del Toro, então é claro que eu não poderia perder a sua nova produção: “Círculo de Fogo”. O filme apresenta assumidamente referências das séries japonesas de tokusatsus, penso que é uma forma de homenagear os monstros gigantes.

Na História somos teletransportados a um mundo onde os humanos tentam competir o seu espaço com Kaijus, para combater as criaturas do mal são criados Jaegers, enormes e potentes máquinas desenvolvidas por humanos. Só Apenas aqueles que possuem sincronismo neural são dignos de pilotá-las.

Pela narração, somos informados de que a Terra foi invadida por criaturas gigantes conhecidas como Kaiju ("animal incomum" em japonês). Parecidos com dinossauros, esses monstros saíram do mar, mais especificamente de uma "fenda" no Oceano Pacífico, dispostos a acabar com a humanidade.

Após um período de vitórias, os Jaegers começaram a ser vencidos pelos Kaijus e perdem a força política. É só aí que Del Toro de fato começa a história: quando o marechal Stacker Pentecost (Idris Elba) decide usar os últimos cinco Jaegers em uma batalha final contra os Kaijus no Pacífico.

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Tiro o meu chapéu para a direção de arte que se atentou em ser minuciosos detalhes, pois mostrou as perfeições e imperfeições dos Jaegers e Kaijus. Permaneço com o meu chapéu na cabeça em relação ao elenco morno estrelado por Charlie Hunnam, que poderia ter dado mais vida ao seu personagem (Raleigh Becket), entre ele e a Rinko Kikuchi (Mako Mori) não houve sintonia, protagonizaram um par romântico sem sal e sem açúcar, Idris Elba (Stacker Pentecost) deu vida ao marechal, Charlie Day (Dr. Newton Geiszler) foi o que arrancou as risadas dos expectadores. Os demais atores Max Martini (Herc Hansen), Clifton Collins (Tendo Choi), Jr. e Ron Perlman (Hannibal Chau) serviram para dar o entendimento à história e não se esforçaram muito para fazer bem feito o seu papel.

Tem momentos que me vejo nas batalhas finais do Power Rangers (seriado dos anos 90) o que difere são os efeitos especiais, sendo atualmente mais personalizados. É um longa que não agrega nada de novo se trata de um bom passatempo que te afasta da realidade por um período de 2h10min, durante esse tempo você faz comparações com produções como: "Transformers" ou "Gigantes de Aço", no quesito máquinas poderosas.

Assisti na versão 2D portanto, não posso aprofundar se vale a pena assistir na 3D. É uma ficção com um roteiro razoável, cenas de ação incríveis, uma obra repleta de clichês.



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Autor - Andreza Nunes

Jornalista / Fotografa ( que acredita na simplicidade e beleza que existe na cultura popular. )

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