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Divulgação |
Narrativa em primeira pessoa, assim começa a história
contada pela personagem de Hermila Guedes, que se chama Verônica. A Trama
aborda assuntos tão comuns entre os jovens que estão numa fase de transição, me
deixa ser mais clara – tipo, quando você acaba um curso universitário é não tem
certeza do que vai fazer em seguida ou às vezes você é sugado pela rotina que começa
a duvidar se era aquilo mesmo que você queria. É nessa fase que verônica encontra-se,
com dúvidas sobre amor, sobre carreira, sobre felicidade.
Marcelo Gomes teve uma sensibilidade incrível para transformar
“Verônica” num personagem tão natural, tão envolvente, onde muitas mulheres são
capazes de se ver na situação que ela se encontra. Juntando a atuação de Hermila,
pronto. Eis um filme com uma boa história, que nos faz questionar sobre nossas
vidas.
Verônica é uma jovem de 24 anos que acaba de concluir o curso
de medicina e começa a fazer residência numa hospital público, onde ela lida com
pessoas que tem diferentes problemas psicológicos. Nos finais de semana ela se
diverte com os amigos. Em toda trajetória do filme ela usa um gravador para
relatar, seus sentimentos, suas angustias em relação a sua vida.
Ela mora com o pai aposentado que passa os dias a ouvir
antigos vinis de carnaval. Eu acho que seu conflito maior é ter que lidar com a
doença, ou quem sabe com o fato de não amar o suficiente o seu suposto namorado
Gustavo (João Miguel).
O filme é uma produção de Marcelo Gomes, “Era uma vez eu, verônica”
é seu terceiro filme, antes dele teve “Cinema, Aspirinas e Urubus” e “Viajo
porque preciso e volto por te amo”.
Ah, eu não poderia deixar de falar que a trilha sonora é
muito boa, pois além das músicas tem a participação da cantora Karina Buhr. Você
sai do cinema com uma vontade demasiada grande de ouvir novamente a música “Mira
Ira”.
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