RESENHA DO FILME: O JUIZ

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Este filme contém relações entre pai e filho, com ex-mulher, com os demais membros da família, traição, paternidade e ainda como ser bem-sucedido esse é o problema do “O Juiz” estabelece muitos elementos para serem trabalhados. Infelizmente, 2 horas e 21 minutos de exibição não foi tempo o suficiente para trabalhar todos os temas que foram propostos.

A premissa da história é a relação entre pai Judge Joseph Palmer (Robert Duvall) filho Hank Palmer (Robert Downey Jr), as subtramas deixaremos pra trás, pois o diretor vai trata-lás de forma bem superficial.

A mãe de Hank morre, deixando eles e seu irmãos Glen Palmer (Vincent D’Onofrio) e Jeremy Strong (Dale Palmer). Hank não reside com seus pais e irmãos, ao chegar à cidade em que nasceu será perceptível através das expressões que a relação entre Hank e sua família não vai bem existem muitos rancores para desmitificar.

Todos vão ao enterro, Hank só deseja que tudo aquilo termine e que ele possa retornar ao seu lar, porém o destino lhe reserva uma surpresa ele vai precisar ficar para defender o seu pai de um suposto atropelamento que ele se envolve durante uma ida ao mercado no mesmo dia em que sua esposa foi enterrada.

Hank vai deixar a razão de lado e entregar o seu coração para armar a defesa de seu pai, mas, o velho é resistente chega a arrumar outro advogado C.P Kennedy (Dax Shepard) que não tem muita experiência com tribunais, no entanto, Hank é bom de lábia já a respeito de sua moral não podemos falar o mesmo. Ele começa a investigar uma série de pontos que podem ter levado o pai dele a atropelar o homem, o pai diz não lembrar. Palmer tem câncer e a partir desse momento somos levados a todos os clichês possíveis e imagináveis inclusive e o foco do filme passar a claramente a ser entre os Palmers.

O filme resgata como é bom voltar à cidade em que nasceu e relembrar os bons momentos vividos na infância e na adolescência. Samantha Powell (Vera Farmiga) está linda como sempre ela faz a ex-namorada de Hank fica claro que estão precisando de uma bela DR (Discursão de Relacionamento), mas, o roteiro não a permite mostra todo o seu talento.

Os destaques são para Hank Palmer (Robert Downey Jr) e Judge Joseph Palmer (Robert Duvall) que estão confortáveis em seus respectivos papéis. Downey se aplica ao personagem esnobe e Robert teimoso e ranzinza.

Os roteiristas Nick Schenk e Bill Dubuque falharam na organização do roteiro e o diretor David Dobkin deveria ter reduzido o número de personagens e de subtramas para pode alinhar melhor o filme. Ter dosado entre comédia e drama sabemos que existe o gênero dramédia que junta os dois gêneros, mas tem que ter um equilíbrio, que neste filme não teve. Ainda tem os irmãos de Hanks que querem ter seu espaço mais não o têm.


É um filme dá para extrair coisas positivas, e tem boas atuações e de longe, é o melhor filme do ano.
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Autor - Andreza Nunes

Jornalista / Fotografa ( que acredita na simplicidade e beleza que existe na cultura popular. )

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3 comentários :

  1. Tive o prazer de vê-lo, eu acho que é um daqueles filmes que, embora incio começam com pouca força, com o passar dos minutos agarra-lo com a sua história. O Juiz , é uma produção interessante onde a culpa, dúvida e mistério será mais forte do que o amor entre pai e filho. Uma história comovente.

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  2. Ainda não entendi de quem é a filha da ex namorada dele...

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