RESENHA DO FILME: ANNABELLE

Divulgação


Depois de (Invocação do mal, 2013) surge Annabelle, agora poderá ter sua história contada, a possibilidade dela ter um filme fazia com que o expectador imaginasse que ia ser a altura ou superior a Invocação do mal, porém de cara lhes digo que: Isso não acontece! Rodeado de clichês e com o roteiro desorganizado somos levado a uma história que não surpreende.

O filme começa com relatos de pessoas que vivenciaram experiências com a boneca.
A história se passa em Santa Mônica, Califórnia, onde conhecemos a vida de um casal recém-casado. Mia (Annabelle Wallis) e John (Ward Horton) estão grávidos. Seus vizinhos costumam ir à igreja assim como, o casal no caminho de volta para casa eles começam a perguntar sobre o nome do bebê e contam que tem uma filha e que ela hippie. (Quando na verdade, faz parte de uma seita satânica).

Na madrugada, John ouve um barulho estranho na casa ao lado e pede para que Mia aguarde em casa enquanto checa o que aconteceu, retorna cheio de sangue e pede pra que ela chame a ambulância. Enquanto atende à solicitação do seu marido, ela é surpreendida por um casal (A filha de seus vizinhos e o namorado ensanguentados desejam uma alma para entregar para o diabo).

O massacre começa, o casal sobrevivi, e o espírito da mulher toma posse da boneca. Após o ataque, o casal se muda com a ideia ter uma vida melhor, o bebê nasce.

O longa é ambientado em 1960, Mia leva uma vida pacata dona de casa para passar o tempo costuma costurar. Já seu marido é ausente devido a ser um médico. Antes de partirem de Santa Mônica, John havia jogado a boneca fora ela ressurge na nova casa. Mia resolve ficar com a boneca, mesmo depois da ideia principal ser afastar-se das coisas que lembraram o ocorrido, a moça comenta que não acha nada demais manter a boneca e a coloca na estante com as demais bonecas feias de porcelana que coleciona.

 Quando Annabelle apareceu, as pessoas que estavam presentes na sala começaram a gritar, pois o diretor conseguiu colocar planos que enquadravam bem Annabelle que não tem muita mobilidade, apenas algumas expressões faciais, a cada vez que ela aparecia ficava mais feia e pintada.

O diretor John R. Leonetti cria tomadas de clássicas, usa muitas referências cinematográficas como O bebê de Rosemary (1968), na cena com o carrinho de bebê, e O Exorcista, (1973), cenas com o padre, e cria uma atmosfera de tensão e exagera nos Jumps Scares.



A trilha sonora ajuda muito na salada mista do filme, mas é claro que o filme não é feito apenas de trilha sonora são necessários outros elementos e todos os outros ficam meio perdidos no projeto. Algumas cenas de terror que acontecem aos poucos diferentemente de Invocação do Mal consegue criar o clima de terror e cumprir com a sua proposta, Annabelle não consegue aterrorizar e nem agradar conforme esperado.

Confira o trailer:




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Autor - Andreza Nunes

Jornalista / Fotografa ( que acredita na simplicidade e beleza que existe na cultura popular. )

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