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O
filme apresenta duas realidades dos diferentes, numa vive o Capitão que possui uma família composta por sua boa esposa, um filho que
preocupa e outro não. Enquanto na Somália o clima é bem tenso, as pessoas tem
que ralar muito para sobreviver e vivem sobre ordens de um chefe que lidera ‘piratas’ que saqueiam os navios que passam nas proximidades.
Após
as respectivas apresentações dos personagens o filme segue bem, sem nenhuma introdução longa, tudo está organizado em seu devido lugar. O roteiro é
baseado no livro “A Captain´s Duty Somali Pirates Navy SEALS, and Dangerous
Days at Sea”, escrito pelo verdadeiro Capitão Richard Philips.
A
história é baseada em fatos reais e aconteceu em 2009. O navio comandado por Philips (Tom Hanks) é
invadido por piratas da Somália, devido ao ataque Alabama e o Philips, e Muse (Barkhad Abdi), tornam-se reféns do chefe Somali.
O elenco é composto por: Barkhad Abdirahman, Faysal
Ahmed, Mahat M. Ali, que interpretam respectivamente os sequestradores somalis
Bial, Najee (o mais cruel) e Elmi; Michael Chernus (imediato Shane Murphy), Max
Martini (comandante dos SEALs), Chris Mulkey, Yul Vazquez (comandante do USS
Bainbridge), Catherine Kenner (Andrea, esposa do capitão Phillips), David
Warshofsky (engenheiro-chefe Mike Perry) e Corey Johnson (segundo oficial a
bordo, Ken Quinn, que permanece no passadiço com Phillips).
Hanks
não interpreta, ele vive o personagem com muito respeito e disciplina. E os
somalianos, por sua vez, tem Muse com seu primeiro trabalho frente às câmeras ele
cumpriu perfeitamente o seu papel. O roteiro de Billy Ray de “Jogos Vorazes”
retrata com detalhes o ambiente em que a história foi vivida, coloca os
tripulantes ameaçados pela mira dos somalianos e ao mesmo tempo fies para
seguir as ordens de seu capitão.
As
emoções não são poupadas afinal trata-se de 20 marinheiros diante de uma
situação de total desespero expostos a homens que não tem nada a perder interessados
apenas em dinheiro. O capitão com intuito
de controlar a situação arrisca a sua própria vida embarcando num barco
salva-vidas com os piratas. A tripulação aciona socorro e a força marinha, helicópteros
e botes são disponibilizados para a negociação tensa.
Esse
filme não é apenas um passatempo, ele nós faz sentir tensão, emoção, agonia e
de certa forma, sentimos como se fizemos parte da tripulação. É prazeroso sair
de casa e vê um filme com belas atuações em uma história verídica, porém não
houve uma cópia, cada personagem impôs a sua própria identidade. A união de um
bom diretor, bom roteirista, bom fotografo e bons atores só podem resultar em
um filme digno de um Oscar.
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