Créditos: Ruy Barros |
Bom, sei que esse
é um blog de cultura, porém Já fiz muita cobertura para o mesmo de manifestação,
é já vi muita gente apanhar por que provocou e apanhar sem razão. Não estou do
lado da polícia, e nem dos manifestantes. Tento me manter neutra, afinal sempre
ensinaram essa teoria falida na faculdade, para ser mais exata, no curso de
jornalismo.
No passar do
tempo, a quantidade de manifestações aumentou demasiadamente, antes era fixa e
tinha dia e hora marcada. Nos dias de hoje, basta alguém está insatisfeito com
o sistema que junta uma multidão com o mesmo sentimento e saem às ruas para
protestar. Antes era uma grande satisfação participar de uma manifestação do
tipo “Contra o aumento da passagem”, que acontecia em janeiro. “Marcha das
vadias”, “Marcha da maconha” – embora discriminada, vem ganhado respeito
através dos anos.
Mas agora é tanta
manifestação que às vezes acho que as pessoas perderam o foco. E sem contar que
ganharam um reforço desnecessário a mais. Muito já se depararam com um personagem
bem conhecidos por todos: Os Black Blocs – jovens vestidos de preto que ao
invés de usarem de táticas inteligentes para manifestar suas indignações, recorrem a violência
como forma de protesto. Eu admito que desconheça qual a intenção deles, se bem
que é bem visível. A única vez que eles me interessaram foi quando eu quis
fazer uma matéria e me trataram com arrogância, por ser jornalista.
Meus jovens, o
Brasil nunca vai sair do lugar enquanto vocês continuarem a responder com violência,
não se combate violência com violência, é burrice. Sejam inteligentes. De que
adianta quebrar bancos, ônibus, parada, queimar carros, destruir sinais? Se os
mesmos irão usar no dia-a-dia, depois vem com a desculpa de que é uma violência
pegar um transporte público lotado, que os serviços não funcionam. Pensem porque
será? Vocês estão dando sua contribuição para piorar.
Fico pensando, se
os Anonymous utilizam a teórica copiada do filme V de vingança, os Black Blocs
são uma versão do Clube da luta - filme é baseado em romance homônimo de Chuck Palahniuk. Com uma diferença, eles têm regras. E a
primeira regra, não fala sobre o clube da luta.
Por fim, quero
dizer sou brasileira, luto por meus diretos e o grupo Black Blocs não me
representa nos protestos.
Cultura Alternativa?!!!!! Para eu parece "mais do mesmo".
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