Um dia de pré-estreia para o
cinema regional, foi assim que iniciou a programação do Vivo Open Air desta
sexta-feira (07), na tela era exibido "Era Uma Vez Eu, Verônica", um filme do
cineasta pernambucano Marcelo Gomes que fez filmes como: Cinema, Aspirinas e Urubus; A Casa de
Alice. Desta vez a narrativa gira em torno de Verônica (Hermila Guedes), uma médica recém-formada
que passa por um momento de incertezas.
O filme foi um grande acerto,
e não é a minha opinião viu? O que se ouviu foram aplausos e assobios quando os
créditos subiram. Sem falar na fotografia da nossa Veneza Brasileira que nos
fez destacar diversos pontos conhecidos. É, dessa vez não choveu, e não foi
necessário todo aquele ritual para conseguir colocar a capinha, o que deixou a
noite ainda melhor, principalmente, quando o grupo Trio Preto +1 subiu ao
palco.
Créditos: Laís Telles
Um samba de raiz gostoso de
ouvir e bem cantado, a banda soube tocar o que o público queria ouvir, me senti
como se tivesse no quintal lá de casa, em um domingo de sol. Os rapazes souberam
divulgar seu nome. Mais lindo ainda, foi quando aquele sotaque nosso que todos
conhecem chegou perto do microfone e deu um boa noite, era Karina Spinelli
trazendo um pouco de Pernambuco para aquele som carioca.
Depois disso, a noite animou,
parecia que a hora de soltar as músicas mais agitadas tinha chegado, muita
gente se sentiu no sambódromo, porque a escola de samba estava tocando. Ainda
bem que o bar dessa vez funcionou direitinho, porque a sede bateu depois de
dançar até as pernas não aguentarem mais. Mas, quem disse que para por aí? Para
uma festa que acabou pouco depois das 2h da manhã, até parece que a galera
amanheceu o dia sambando!
Créditos: Laís Telles
Aquela voz surgiu
cantarolando, e teve gente brotando do chão com smartphone na mão pra tirar
foto, exagerando só um pouquinho, um tsunami! Seu Jorge apareceu e os flashes
começaram. Junto com os colegas, ele cantou seus sucessos de outros artistas e
dele também, como "Burguesinha" e "Mina do Condomínio," músicas do grupo Trio Preto
+1 que estouraram na voz de Seu Jorge.
Para quem não sabe, o grupo
fazia parte da banda do cantor, que aconselhou aos compositores a tocarem a
parte, por que será? Eles mandam muito, e não tinha para que ficarem
acompanhando a voz de ninguém quando conseguem levar um show muito animado e
fazer o público interagir do inicio ao fim.
Só ficou faltando uma
coisinha, explicar mais uma vez a algumas pessoas, não era show de Seu Jorge,
ele foi convidado para participar, tinha no site, no panfleto, no jornal, em
todo canto. Mas ainda teve gente perguntando pelo show dele e porque ele tocou
só algumas poucas músicas. Porém, bem que ele podia ter voltado depois e ficado
até umas 4h da manhã né? Alguém recusaria isso? Iria embora? Ficou sim com um
gostinho de quero mais, porque foi muito bom! Com certeza, o Vivo Open Air vai
deixar saudades, o evento está de parabéns!
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