NEM A CHUVA PAROU A FESTA NO VIVO OPEN AIR DESTE SÁBADO (01)

Créditos: Wilton Marcelino
Na sua primeira edição em Recife, o Vivo Open Air já se consagrou como um dos eventos mais adorados da Cidade. Com espaço lotado, o festival traz uma série de filmes, entre clássicos e estreias para serem vistos ao ar livre, em uma tela full HD de mesma dimensão que uma quadra de tênis. A criatividade dos organizadores é tanta, que deu muita gente bonita e descolada no Cais de Santa Rita no último sábado (01), interessados em assistir pela talvez milésima vez, o clássico dos anos oitenta, Curtindo a Vida Adoidado.


Créditos: Wilton Marcelino

Não sei vocês, mas tem filme que sempre que vejo, assisto como se fosse a primeira vez. É o caso desse lendário que fez parte das tardes de tanta gente por ai! E, além da arquibancada (ou cadeirinhas de praia), tinha direito a um espacinho com pipoca e tudo. Estava show! Só que a festa não termina ai, depois do filminho, o também nome da década de oitenta, Baby do Brasil, subiu ao palco para animar o público.

Para aqueles que esperavam um pessoal mais old prestigiando o show, podem esquecer! Tinha uma galera bem jovem cantando "Menino do rio" na frente do palco. E aquelas madeixas arroxeadas balançavam o tempo todo, Baby estava em casa e nem um pouco incomodada em relembrar seus sucessos. Sem falar no amor de pessoa e na simpatia, não é gente? Parou diversas vezes para conversar, dar explicações, “corujar” o trabalho do filho, enfim!


Créditos: Wilton Marcelino
Choveu demais, ventou mais ainda, e o frio bateu pra quem estava um pouco mais distante da maior concentração do público. A produção até que tentou deixar o clima mais confortável, distribuindo capas de chuva, mas no final, foi até engraçado brigar com o vento pra conseguir vestir aquele plástico, quando conseguia a chuva já tinha passado!

Baby comemorou seus 60 anos em grande estilo, relembrou diversas músicas conhecidas de seu repertório, e essa chuvinha não abalou nem impediu que o coro cantasse junto a ela e comemorasse a existência de um projeto bacaníssimo que nos mostra o que de melhor possuímos na Musica Popular Brasileira. Nossa senhora deixou o palco e já desperteu saudades de quem vos escreve, e de muitos outros!

Ai foi todo mundo para casa? Bem que os vizinhos desejavam isso, mas a noite estava apenas começando, e para terminar em grande estilo, não poderia faltar a festa Odara, levantando ainda mais a galera, que dançou, tomou banho de chuva, brigou pra conseguir um guaraná naquele bendito bar, elogiou o primeiro banheiro químico da história que encontrava-se limpo as 4hs da manhã, cantou, dançou mais uma vez, e ainda protestou. É galera, a Odara terminou com chamada do público para semana que vem!


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Autor - Fernanda Moneta

Jornalista / Fotografa ( que acredita na simplicidade e beleza que existe na cultura popular. )

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