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Créditos: Nathalia Verony |
Banda
de Floresta, Interior de Pernambuco, formada em 2007. A banda foi idealizada
por Júlio Ferraz.Depois de diversas formações a
banda finalmente encontrou sua forma através do Power trio Júlio Ferraz, Manoel
Fubika e Carlinhos V10. A Novanguarda já participou de vários festivais entre
eles: São João de Arcoverde, PE no
Rock, Festival de Cultura Sertão Itaparica Mundo, Capibaribe in Rock, Festival
Vitrine. O power Trio está preste a lançar
o disco "A máquina de Retratos", eu conversei com Júlio após a
apresentação do grupo na Livraria Saraiva.
Cultura Alternativa - A Novanguarda surgiu na cidade de Floresta, interior de Pernambuco. Quais os pros e contras dessa mudança para Recife?
Júlio Ferraz – Os contras é que estou rodeado de concreto. Eu to acostumado a coisa mais intimista, coisa mais do interior. Bom, o lado positivo é que aqui é uma cidade que transmite muita informação, eu conheci muita gente, aprendi muita coisa aqui apesar de toda essa poluição que acontece na cidade com relação, não a música. Mas a poluição do dia-a-dia, dos carros e tudo mais. Mas tirando isso acho que é tudo positivo essa mudança nossa de ter passado a residir no recife.
C.A - O que significa o nome Novanguarda para a banda e de onde surgiu a ideia de colocar esse nome?
Júlio - Lembro que no inicio, quando a banda foi formada, quando escrevi as primeiras músicas eu pensava em fazer alguma coisa sem me rotular então eu queria ter a liberdade de tipo se eu faço um disco de rock agora, se eu quiser colocar soul no meio ou tocar música eletrônica no futuro à gente teria essa possibilidade sem ficar preso a um rótulo, ai eu acho que o nome novanguarda ele remete um tanto a isso, a não se prender a nada.
C.A - Entre tantas formações que a banda teve, houve um momento que você pensou em desistir? E conta um pouco sobre como você conheceu os integrantes atuais?
Júlio - Não. De jeito nenhum.
Manoel eu conheci quando o novanguarda ia fazer um show em Arcoverde, ele tava no mesmo ônibus que eu, eu tava viajando com a banda amiga dele. E nos conhecemos lá em Arcoverde num final de semana que passamos lá e quando voltou ele assumiu como baixista da Novanguarda porque no momento tava tendo uma rotatividade muito grande quanto a isso. E Carlinhos, eu conheci através de Manoel, foi ele que puxou Carlinhos para banda. Carlinhos (Baterista) curtiu o som e agente pegou e formou esse Power trio.
C.A - Como surgiu o convite para participar da trilha sonora do filme “O palco” de Roberio Santos?
Júlio - Na verdade, isso nunca aconteceu, o cara chegou com a câmera, fez um release, veio passar um final de semana e o que seria um documentário virou uma serie na internet de vídeos, eu e ele bebemos dentro do carnaval e ele tentando ver a forma que eu produzia, porém a versão DVD mesmo nunca foi lançanda, não sei por quê. E eu perdi o contato com esse cara.
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Show na Livraria Saraiva / Créditos: Novanguarda |
C.A - O Cd “A máquina de retratos” seria uma fotografia musicada, conta um pouco sobre isso?
Júlio - Quando eu comecei a produzir esse disco, seria como um desabafo meu, eu escutava histórias de pessoas também e logo me inspirava e começava a escrever sobre elas como no caso de “Valéria”, por exemplo, muita gente já conhece. Ou “Maria” que é mais popular, então eu passei a escrever e fiz um texto só, como se eu fosse lançar um livro, mas eu não queria lançar um livro, eu nunca quis ser escritor de livro, quem sabe um dia eu faça isso, mas não era minha pretensão no momento. Logo isso causou a vontade de fazer um disco, eu resolvi musicar toda história, então a parti desse momento criaram-se várias camadas e fomos criando as faixas do disco. A fotografia musicada a gente sonoplastiar um pouco a vida real pra resumir, tipo você me conta uma história e eu vou sonoplastiar que nem em filme, tem alguém que vai está fazendo o fundo musical, o som de alguma banda rolando. Então é meio que isso a gente pega as histórias que já existem e a gente transforma isso em canção de uma forma visual, com uma estética de visual, uma musica que você fecha o olho e consiga pensar na história. A fotografia musicada seria a fotografia da vida em áudio e é dessa maneira que eu trabalho. Eu escrevo muito sobre o cotidiano.
C.A - Tem previsão para o lançamento do disco?
Júlio - O lançamento virtual é 30 de agosto, e logo devemos anunciar quando vamos lançar a versão física, mas imagino que seja lá pra Outubro por conta da demora que leva para prensar o disco e a gente ainda está negociando com alguns selos.
C.A - Quais bandas fizeram participações no disco “A máquina de retratos”?
Júlio - A banda DMingus, Tatá Aeroplano da banda cérebro eletrônico e jumbo elétrico, Bonifrate da banda Supercordas, Pierre Leite da banda Chambaril tocando teclas.
Júlio - Já é a música de trabalho do disco, a gente a lançou como single. É um videoclipe oficial mesmo, produzido por mim no estúdio em casa. As imagens que contem no clipe foram feitas por mim e por Manuel e por Maira Coelho.
C.A - O que vocês acham da cena independente do recife? E que bandas de Recife vocês curtem o som?
Júlio - Eu acho a cena independente muito boa. Eu curto Dunas do Barato, Johnny Hooker,AnnaLoves Thompson,essas que são minhas favoritas entre outras.
CONTATO PARA
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Telefone: 81-9423-8792
E-mail: juliovanguarda@hotmail.com
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