RESENHA DO FILME PARAÍSOS ARTIFICIAIS

Foto: divulgação
Paraísos Artificiais teve sua primeira exibição no Cine PE, o público presente pode conferir mais uma produção do diretor Marcos Prado que já dirigiu  Tropa de Elite 1 e 2. O filme que tem o mesmo nome que o livro do escritor Francês Charles Baudelaire, Narra a história da DJ Erika, ela que se relaciona com sua amiga Lara( interpretada por Livia Bueno) e nesse caminho todo acaba conhecendo Nando(Lucas Bianchi) numa rave, rave essa que ela iria realizar seu primeiro trabalho como DJ, os três se relacionam. Anos depois Erika e Nando se encontram em Amsterdã onde
começam um romance. A história é cheia de encontros e desencontros.

O longa foi premiado nesta última edição do cine PE com quatro troféus na categoria de: “Edição de Som, Montagem, Fotografia e Atriz coadjuvante para Divana Brandão”. Os prêmios foram mais que merecidos, pois teve uma mega produção nessa área. Porém perdeu muito no que diz respeito ao roteiro, o diretor utilizou uma técnica bem interessante. De começar o filme pelo fim para o inicio, onde a história se desenvolve no decorrer das cenas, fazendo com que o público fique preso ao filme até o fim. Prado faz uma pequena participação como o Pai de Nando. Se você está acostumado com começo meio e fim, esqueça.

A temática do longa aborda o uso das drogas em Raves e suas consequências, em algumas cenas é percebível a presença de clichês, se bem que quando se trata de drogas, sempre sabemos como termina. O longe deixou um pouco a desejar, porque por mais que as cenas se encaixassem na história, o roteirista deveria ter trabalhado mais nos diálogos. Sem contar que teve alguns erros nas gravações bizarros. E vale ressaltar que o filme todo foi dublado, técnica muito utilizada pelos filmes de Hollywood, ganha na qualidade do som, mas perde um pouco da atuação.

Filmado em praias do Nordeste, entre elas a praia do Paiva, no Cabo de Santo Agostinho onde se desenrola uma boa parte da história.

Assisti ao filme duas vezes não porque amei o filme, mas porque queria fazer uma comparação entre o público do festival àquele que analisa com um olhar mais técnico e o público que se envolve com as cenas e se choca quando ver as cenas de sexo, seja entre duas mulheres ou entre homem e mulher,reações bastante distintas.

Em meio a diversas cenas de sexo e com um fim onde a conclusão deve ser desenvolvida no imaginário do expectador. Por fim alguns não entenderam nada, outros não gostaram.




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Autor - Nathalia verony

Jornalista / Fotografa ( que acredita na simplicidade e beleza que existe na cultura popular. )

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