NEM VADIAS ,NEM SANTAS: SEJAMOS REVOLUCIONÁRIAS!


Foto: Nathalia Verony
A cada segundo uma mulher sofre agressão em todo mundo. Essa é uma situação que cresce demasiadamente todo dia, então com o intuito de lutar, de alertar a sociedade Recifense sobre isso, a “Marcha das Vadias” em sua segunda edição vai as ruas para lembrar as mulheres que é a hora de dar um basta nesta sociedade patriarcal, onde a mulher sofre calada, onde a mulher é o sexo frágil.

Grupo Louca de Pedra Lilás / Foto: Nathalia Verony
A concentração da marcha aconteceu neste sábado (26) na Praça do Derby,com saída as 15:55h,onde as garotas intituladas “Vadias” , criaram seus cartazes e se reuniram para protestar pelas ruas do centro da cidade. O grupo de teatro feminista Loucas de Pedra Lilás uniu-se ao movimento e fez belas apresentações, depois e com a ajuda das mesmas e algumas voluntárias leram o manifesto escrito pelas Militantes do movimento feminino popular.

Diversos movimentos uniram-se a manifestação, entre eles os organizadores da marcha da maconha, o grupo feminista, o grupo que luta contra homofobia.

Como corpos pintados, sem blusa e cartazes nas mãos as mulheres da marcha seguiram pela Conde da boa Vista, entoando gritos como: “Nossa luta é por respeito, mulher não é só bunda e peito”, “ Ela dá pra quem quiser, ela dá pra quem quiser”, “ Nossa luta é todo dia, contra o machismo e a homofobia”. E para quem pensa que só tinham mulheres na luta, enganou-se. Pois diversos homens levantaram a bandeira contra o machismo e tornaram-se vadias.
Foto: Nathalia Verony
Na sociedade nem todos estão tão abertos a receber ideias revolucionárias, e houve aqueles que xingaram, que fizeram cara feia, e que acharam absurdo, talvez pelo fato da total falta de informação, ou sejam presos a dogmas que as religiões impõem ao individuo.

Foto: Nathalia Verony
Por fim, a marcha das vadias chegou a Praça da Independência, praça essa que é considerada por muitos, um lugar onde só têm prostitutas, as manifestantes sentaram e relataram casos que as próprias foram vítimas de abuso. 

História

A marcha surgiu na universidade do Canadá depois que o policial Michael Sanguinetti fez o seguinte comentário “As mulheres evitassem se vestirem como vadias, para não serem vítimas”,com essa afirmação totalmente machista a marcha tomou forma e foi as ruas para protestar e com isso ficou popular em todo mundo. As mulheres na marcha saem sem roupas, só de sutiã, pois a intenção é protestar em favor das mulheres que são vítimas de estupro devido ao fato de estar vestida com roupas curtas, toda mulher tem o direto de vestir-se como bem desejar sem ter que ser chamada de puta ou vadia, por isso o nome.


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Autor - Nathalia verony

Jornalista / Fotografa ( que acredita na simplicidade e beleza que existe na cultura popular. )

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