Marcha da Liberdade.18.06.2011



“Em casa, somos um. Juntos somos todos!”


Foto: Nathalia Verôny
O dia 18 de junho foi marcado por cartazes de protestos e gritos que expressem liberdade, seja escritos no papel, camisetas ou faixas. Em media, 40 estados do Brasil aderiram a essa movimento. Vários jovens foram às ruas para expressar suas opiniões por aquilo que eles acreditam e para protestar por um mundo melhor. Aqui no Recife, a concentração da marcha da liberdade foi na Praça do Arsenal, localizada no Recife Antigo e teve inicio ás 14hs. A Praça do Arsenal foi tomada pelo cheiro de tinta fresca e faixas de movimentos que se juntaram a essa iniciativa. Não só jovens, mas pais de família com crianças de colo participaram.

O organizador aqui no Recife, a frente desse movimento era Alejandro Vagas, ele conta que nesse ano tem acontecido bastantes manifestações por todo mundo. A liberdade de expressão tem sido o principal assunto de contínuos protestos, então aqui no Brasil ocorreu essa ideia a parti da repressão a marcha da maconha. Então outros movimentos sensibilizaram com a situação e se uniram a marcha, por isso virou a marcha da liberdade.

As pessoas querem ter liberdade de ser quem são e fazer o que tem o direito, sem preconceito ou repressão. Então diversos grupos se uniram num só grito para tentar mobilizar a sociedade que tolera, mas no fundo não aceita. Entre eles estavam membros de partidos, grupos de ciclistas, organizadores da marcha da maconha, e pessoas normais que vieram exteriorizar nos cartazes aquilo que defendem.

Foto: Nathalia Verôny
Ás 16hs, horário que se deu inicio a marcha. Com os cartazes já prontos os jovens se organizaram e caminhou pela Rua do Bom Jesus em direção a Conde a Boa Vista. Ao chegar ao inicio a Conde Da Boa vista, com faixas e gritos como: “Vem, vem pra rua, vem! Vem por liberdade, vem!” ou “Quem não pula quer censura!” acompanhados por batuqueiros. Como é de costume ouve pessoas que não entendiam e se assustaram achando que era um arrastão, outras ficaram se perguntando o que era aquilo. As lojas ficaram de alerta, as pessoas dos ônibus colocavam a cabeça para fora das janelas para tentar entender ou ler os cartazes, pessoas em prédios todos observando esse tipo de “Intervenção urbana” em forma de protesto. O transito parou total e então aqueles jovens que clamavam por liberdade, por minutos tiveram a atenção que eles mereciam. Os manifestantes estavam convidando a todos para saírem de suas rotinas e participarem do evento, da marcha.

Depois de horas de marcha, o ponto final de encontro foi a Praça do Derby, todos se juntaram e tiraram a foto oficial. Os organizadores do; A rua é nossa, criaram um pequeno debate para discutir a repercussão do dia de hoje e para discutir sobre eventos futuros e oficinas em praças. Apesar do cansaço, teve um numero bastante considerável de pessoas que permaneceram para debater idéias.

Embora não seja nenhum sete de setembro, várias pessoas foram às ruas para marchar, por ideais, por justiça, por direitos iguais e principalmente por aquilo que acreditam. Apesar de ser um grupo pequeno, fizeram bastante barulho e quando todos se juntam com organização e ideais, não existe violência.
 

Praça do Derby / Foto: Nathalia Verôny
 
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Autor - Blog Cultura Alternativa

Jornalista / Fotografa ( que acredita na simplicidade e beleza que existe na cultura popular. )

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